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sábado, 21 de janeiro de 2012

Índice O Bom do Rio (Interesse Religioso)

Capelas: Capela Mayrinck

Igrejas: | Igreja de Nossa Senhora da Candelária | Igreja de Nossa Senhora da Penna | Igreja de Nossa Senhora do Loreto | Igreja de São Francisco Xavier - Niterói | Igreja de São Gonçalo do Amarante | Igreja de São Sebastião e Santa Cecília | Igreja Presbiteriana de Rocha Miranda |

Catedrais: Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro | Catedral Presbiteriana |

Outros Templos Religiosos:

Outros Locais com Interesse Religioso: | Festa de São Jorge - Quintino Bocaiúva |

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Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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“Levantemos a cidade que ficará por memória do nosso heroísmo e do exemplo de valor às vindouras gerações, para ser a rainha das províncias e o empório das riquezas do mundo”

ESTÁCIO DE SÁ - 1565

Vinício Antônio Silva é guia credenciado pela EMBRATUR e fotógrafo amador.

Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Religioso

Ìndice O Bom do Rio - Por Áreas de Interesse


Áreas de Interesse

Interesse Cultural:

Interesse Ecológico:

Interesse Histórico:

Interesse Religioso:

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Feira de São Cristóvão - Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas - (São Cristóvão)

Em postagens anteriores foi visto que São Cristóvão foi o bairro escolhido pela Família Imperial para residir e, por isso mesmo, apresenta até hoje diversas heranças desse tempo de glória.

Porém, ao longo século 20, o bairro passou por um período de desvalorização, transformando-se em um bairro industrial de classe média e baixa.

Na década de 40, São Cristóvão passou a ser uma "rodoviária informal" dos chamados "pau de arara", veículos improvisados que traziam levas de retirantes nordestinos para o Rio de Janeiro. Essa imensa massa de pessoas oriundas do Nordeste acabou por gerar um comércio crescente de produtos regionais nas redondezas do Campo de São Cristóvão. Daí para se criar uma feira foi uma consequência natural.

A Feira de São Cristóvão, também chamada de Feira dos Nordestinos e pejorativamente de Feira dos "Paraíbas", acabou se impondo no cenário cultural do Rio, tornando-se uma opção de lazer não só para nordestinos e cariocas, mas para turistas do mundo inteiro.

Há alguns anos instalada dentro do Pavilhão de São Cristóvão, a feira perdeu um pouco do seu ar original e de sua espontâneidade, mas ganhou em segurança e, alguns dizem, em organização.

Oficialmente a feira chama-se Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas e é mais um dos exemplos de tolerância, civilidade e coexistência que sempre caracterizaram o Rio de Janeiro. Deveria servir de exemplo à ser seguido por outras grandes cidades, em outros estados que, ocasionalmente, ganham destaque na imprensa com ataques covardes contra negros, nordestinos, homossexuais, universitárias com minissaias, etc.

O Rio de Janeiro é plural, sabe disso e sobretudo aceita e convive com isso.

Arredores: Museu Nacional, Quinta da Boa Vista

Veja também: Caminho Imperial, Paço Imperial, Vídeos no You Tube

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Foto: Vinício Antônio Silva. Entrada da Feira de São Cristóvão, Estátua de Luiz Gonzaga, O Rei do Baião - São Cristóvão. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
Contatos/Fale Comigo.
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“Levantemos a cidade que ficará por memória do nosso heroísmo e do exemplo de valor às vindouras gerações, para ser a rainha das províncias e o empório das riquezas do mundo”

ESTÁCIO DE SÁ - 1565

Vinício Antônio Silva é guia credenciado pela EMBRATUR e fotógrafo amador.

Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Cultural

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

G.R.E.S. Portela - (Madureira)

A Portela, uma das duas Escolas de Samba de Madureira (junto com o Império Serrano), é um dos ícones do Carnaval não só do Rio de Janeiro, mas do Brasil.

Considerada uma das fundadoras do carnaval carioca teve a sua origem no bairro vizinho de Oswaldo Cruz, mas tempos depois se estabeleceu, definitivamente, em Madureira.

Com 21 títulos de campeã é a principal vencedora do carnaval, marca ainda não alcançada por nenhuma outra escola de samba, mesmo com o intervalo de algumas décadas sem vencer o carnaval do Rio.

Alguns dos elementos que hoje são obrigatórios no carnaval carioca foram introduzidos pela Portela, tais como: o samba enredo, as alegorias e as comissões de frente. A águia, símbolo da escola, assim como as cores azul e branco são as marcas tradicionais que estão sempre presentes nos desfiles portelenses.

Grandes intérpretes e compositores tiveram um vínculo forte com a Portela, tais como Clara Nunes, Paulinho da Viola, Monarco e Zé Ketti.

Na década de 80 uma série de disputas internas acabaram por criar uma dissidência da Portela: a Tradição, instalada em Campinho, bairro vizinho à Madureira.

As cores defendidas pela Tradição são o azul e branco, como a Portela, mas seu símbolo é o Condor.

Rua Clara Nunes, 81. Madureira.

Veja também: | Escolas de Samba do Carnaval Carioca | G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel | Pedra do Sal | Sambódromo |

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Foto: Vinício Antônio Silva. Grêmio Recreativo Escola de Samba Portela - Madureira. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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“Levantemos a cidade que ficará por memória do nosso heroísmo e do exemplo de valor às vindouras gerações, para ser a rainha das províncias e o empório das riquezas do mundo”

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Vinício Antônio Silva é guia credenciado pela EMBRATUR e fotógrafo amador.

Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Cultural

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Igreja de Nossa Senhora do Loreto - (Freguesia - Jacarepaguá)

A freguesia (paróquia) de Jacarepaguá originou-se do desmembramento da freguesia de Irajá, que pela distância, não estava mais suprindo as necessidades dos moradores da Baixada de Jacarepaguá. Para minimizar esse problema em 1661 foi criada a freguesia de Jacarepaguá e em 1664 foi construída a Igreja de Nossa Senhora do Loreto erguida para ser a sede dessa nova freguesia. A atual igreja foi construída sobre as ruínas da igreja original.

Em estilo barroco, a Igreja do Loreto, como é chamada pelos moradores de Jacarepaguá, lembra a Igreja de Nossa Senhora da Apresentação, a igreja matriz da antiga freguesia de Irajá.

Os azulejos que até hoje estão no piso da igreja do Loreto, são do século 19, assim como os altares laterais. Nas proximidades da igreja existia, nas décadas de 70/80 um avião, pois Nossa Senhora do Loreto é a padroeira dos aviadores.

A igreja acabou gerando o nome do atual bairro da Freguesia, que, além de possuir a bela Igreja do Loreto, tem o privilégio de ter (bem próxima da antiga matriz da freguesia) a Igreja de Nossa Senhora da Penna, situada no alto de uma colina rochosa, cuja estrada de acesso se inicia na praça de Nossa Senhora do Loreto.

Desde 1970 a igreja é considerada o santuário nacional de Nossa Senhora do Loreto.

Ladeira da Freguesia, 375 - Fregueisa - Jacarepaguá.

Arredores: Igreja de São Gonçalo do Amarante, Barra da Tijuca

Ver também: Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, Igreja Presbiteriana de Rocha Miranda

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Foto: Vinício Antônio Silva. Igreja de Nossa Senhora do Loreto - Freguesia - Jacarepaguá, Camorim. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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“Levantemos a cidade que ficará por memória do nosso heroísmo e do exemplo de valor às vindouras gerações, para ser a rainha das províncias e o empório das riquezas do mundo”

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Vinício Antônio Silva é guia credenciado pela EMBRATUR e fotógrafo amador.

Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Histórico e Religioso

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Igreja de São Gonçalo do Amarante - (Jacarepaguá - Camorim)

| 2015: 450 Anos de Rio de Janeiro! | Confira Nosso Calendário de Eventos! | |

Essa postagem recebeu nossa MILÉSIMA visita!
Construída por Gonçalo Correia de Sá, em 1625, a igreja é um exemplo raro de arquitetura católica colonial rural na cidade do Rio de Janeiro. As paredes são muito espessas e na lateral a construção possui pequenas aberturas, chamadas flecheiras, para revidar aos possíveis ataques de índios.

Recentemente uma empresa farmacêutica patrocinou a construção do centro de catequese, que funciona ao lado da igreja.

No mês de janeiro ocorre a festa do padroeiro. Com missas e festas no largo e no Cruzeiro em frente à igreja (foto); é uma boa oportunidade de se visitar o interior do templo. O Cruzeiro também é muito procurado durante a noite servindo de palco para manifestações do sincretismo religioso afro-brasileiro, os populares "despachos", nem sempre muito agradáveis de serem vistos.

Estrada do Camorim, 926 - Rua São Gonçalo do Amarante.

Outras igrejas: Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, Catedral Presbiteriana, Igreja de Nossa Senhora da Saúde, Igreja de São Francisco Xavier do Engenho Velho

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Foto: Vinício Antônio Silva. Igreja de São Gonçalo do Amarante - Jacarepaguá, Camorim. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Vinício Antônio Silva é guia credenciado pela EMBRATUR e fotógrafo amador.

Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Histórico e Religioso

Marcos Imperiais da Avenida Santa Cruz - Marco 6 - (Bangu)

Na postagem sobre o Caminho Imperial, também chamado de Estrada Real de Santa Cruz, entre outros nomes, foi dito que todo o trajeto era pontuado por 11 marcos imperiais, dos quais apenas 3 permanecem até hoje.

Em Bangu, próximo à estação de Guilherme da Silveira (antigo diretor da Fábrica Bangu, em sua administração a fábrica conheceu seu auge), está fincado o Marco 6, um testemunho remanescente do antigo Caminho Imperial.

Arredores: Igreja São Sebastião e Santa Cecília

Veja também: Fonte Wallace - (Santa Cruz), Marco 7, Marco 11

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Foto: Vinício Antônio Silva. Marco Imperial - Bangu, Guilherme da Silveira. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Vinício Antônio Silva é guia credenciado pela EMBRATUR e fotógrafo amador.

Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Histórico e Cultural

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Grafites - (Toda a Cidade)

Durante décadas o Rio foi emporcalhado pelas famigeradas pichações, rabiscos cada vez mais imcompreensíveis que são feitos por vândalos sem nenhum senso de respeito à propriedade alheia e ao patrimônio público.

Em sua origem, a pichação tinha um cunho político, embora ineficaz, durante os anos da, não menos famigerada, ditadura militar, era também usada como uma forma de se fazer declarações públicas de amor. Contudo, nos anos 80, explodiram em toda a região metropolitana do Rio (como um câncer sem controle) as pichações como forma de "marca pessoal" de desocupados, alguns agindo há décadas na tarefa de emporcalhar propriedades públicas e privadas, inclusive algumas históricas, como o Cristo Redentor, por exemplo. Felizmente cresce o número de pessoas que usam as tintas spray para produzirem verdadeiras obras de arte pelos muros da cidade (foto), É possível perceber, inclusive, uma diferença de estilos nos grafites feitos nas Zonas Oeste, Norte e Sul. Apesar de terem estilos próprios que os distinguem, há, em toda a cidade grafiteiros muito talentosos que produzem verdadeiras obras primas não só em muros, mas em hidrantes e até mesmo em orelhões.

Os grafiteiros, ao contrário dos pichadores, somam à paisagem da cidade elementos gráficos de qualidade inegável e muitas vezes surpreendentes.

Ver também: Perimetral: A Quilométrica Tábua das Palavras do Profeta Gentileza

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Foto: Aneici Mattos. Grafite na Avenida República do Chile, em frente à Catedral Metropolitana - Centro. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Vinício Antônio Silva é guia credenciado pela EMBRATUR e fotógrafo amador.

Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Cultural e Histórico

Palácio Tiradentes - (Centro)

O prédio do Palácio Tiradentes, onde hoje funciona a Assembléia Legislativa, foi até 1960 o prédio do Congresso Nacional, quando o Rio deixou de ser a capital federal.

O nome do Palácio homenageia Tiradentes, que ficou preso por cerca de três anos em uma cela que existia no local onde hoje está a estátua do mártir, à frente do Palácio (foto).

Foi construído em 1922 substituindo um antigo palácio do tempo do Império, local em que foi reunida a Assembléia Constituinte Republicana de 1891.

Entre 1960 e 1975, funcionou como Assembléia Legislativa do Estado da Guanabara; desde a fusão entre a Guanabara e o Estado do Rio de Janeiro, funciona a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ).

O Palácio Tiradentes foi construído em estilo eclético, e apresenta permanentemente uma exposição que conta a memória do Poder Legislativo. Externamente, chama a atenção os postes em ferro fundido que causam controvérsia, pois alguns historiadores e pesquisadores os indicam que são uma referência de simpatia ao Nazismo e ao Fascismo, durante o período da Segunda Guerra Mundial. Essa versão, no entanto é negada pelas versões oficiais.

Arredores: Arco do Telles, Centro Cultural Banco do Brasil, Espaço Cultural da Marinha, Paço Imperial

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Foto: Vinício Antônio Silva. Palácio Tiradentes - Centro. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Cultural e Histórico

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Museu Nacional de Belas Artes - (Centro)

Construído no início do século 20, por ocasião da abertura da Avenida Central, atual Rio Branco, é um dos poucos edifícios originais daquela época à continuar na Avenida.

As fachadas do museu apresentam características neoclássicas e o seu acervo é um dos mais importantes do Brasil.

Projetado pelo arquiteto Adolpho de Morales de los Rios em estilo eclético/clássico francês. Até 1937 funcionou no prédio a antiga Escola Nacional de Belas Artes.

O acervo do museu é composto de mais de 14.000 obras nacionais e internaconais, cujo principal destaque é a maior coleção de pintura brasileira do século 19.

Possui exposições temporárias e permanentes.

Outros museus: Espaço Cultural da Marinha, Museu Aeroespacial, Museu de Arte Contemporânea (MAC - Niterói), Museu Nacional, Museu Naval

Arredores: Biblioteca Nacional, Clube Naval, Teatro Municipal

Veja também: Capela Mayrinck, Casa França-Brasil, Centro Cultural Banco do Brasil

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Foto: Vinício Antônio Silva. Museu Nacional de Belas Artes - Centro. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Vinício Antônio Silva é guia credenciado pela EMBRATUR e fotógrafo amador.

Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Cultural e Histórico

Igreja de Nossa Senhora da Saúde - (Saúde)

A igreja, construída em 1742 no alto de uma colina, acabou por dar nome ao bairro da região portuária.

O interior da igreja possui um conjunto de azulejos portugueses do século 18.

A igreja passou por reforma estrutural, após ter ficado fechada por cerca de 40 anos, nesse período atos de vandalismo foram praticados e diversos azulejos foram destruídos, felizmente foram recuperados com o uso de técnicas de restauração tendo como base registros fotográficos.

Rua Silvino Montenegro, 52. Saúde.

Arredores: Igreja de São Francisco da Prainha, Pedra do Sal, Perimetral: A quilométrica tábua das Palavras do Profeta Gentileza

Ver também: Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, Igreja Presbiteriana de Rocha Miranda

Foto: Vinício Antônio Silva. Igreja de Nossa Senhora da Saúde - Saúde. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Histórico e Religioso

domingo, 15 de janeiro de 2012

Fonte Wallace - (Floresta da Tijuca)

Existem 3 fontes Wallace exatamente iguais no Rio de Janeiro, uma está em uma praça em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, outra no Parque da Cidade, na Gávea e outra no Setor A da Floresta da Tijuca (foto). Situada em um recanto conhecido como Jardim dos Manacás, que, ironicamente não apresenta mais manacá algum, a Fonte Wallace do Parque Nacional da Tijuca faz parte de uma trilha, recentemente inaugurada, totalmente adaptada para a circulação de pessoas com necessidades especiais. A chamada trilha Dom Pedro Augusto, com placas em Braile e corrimão para deficientes visuais, bancos para descanso e piso aplainado para a circulação de cadeirantes.

A iniciativa de se criar uma trilha que inclua pessoas com necessidades especiais é uma atitude louvável, embora algumas pessoas tenham demonstrado descontentamento quanto ao fato de uma pequena trilha que se unia à Trilha D. Pedro Augusto ter sido fechada.

A Fonte Wallace, feita na França no século 19 e presenteada à cidade, leva o mesmo nome da fundição onde fora forjada. Fica bem adequada ao caminho adaptado para pessoas portadoras de necessidades especiais, pois permite sensações táteis para os portadores de deficiência visuais.

O uso de um objeto criado no século 19 para satisfazer aos direitos de acesso à cultura e à diversão das pessoas com necessidades especiais do século 21, é uma demonstração das enormes possibilidades que a Floresta da Tijuca oferece aos seus milhões de visitantes anuais.

A Administração do Parque Nacional da Tijuca está de parabéns pela extraordinária iniciativa que serve de modelo, não só para outros parques, mas também para outras trilhas na própria Floresta da Tijuca.

Veja também: Minchetti - Uma Justa Homenagem, Mirante da Vista Chinesa, Praça Afonso Viseu

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Foto: Vinício Antônio Silva. Fonte Wallace - Floresta da Tijuca, Setor A. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Ecológico (Ecoturismo) e Histórico

Minchetti - Uma Justa Homenagem - (Floresta da Tijuca, Setor A)

Próximo ao caminho Dom Pedro Augusto, que recentemente foi adaptado para pessoas com necessidades especiais, existe uma placa (foto) homenagendo Minchetti, renomado montanhista de longa data, que faleceu fazendo o que mais gostava: caminhando nas trilhas da Floresta da Tijuca.

A primeira vez que eu o vi foi em um momento de certa forma dramático, em que estava fazendo parte de um grupo que ia subir a Pedra Bonita por uma via chamada Grotão. O guia estava com muitas dúvidas em relação ao caminho e não conseguia se decidir por onde ir. Fazia muito calor e estávamos todos parados em um trecho sem sombra esperando o guia e outros participantes mais experientes decidirem por onde ir.

Então percebemos que alguém se aproximava e por sorte, era o Minchetti. O nosso guia só faltou beijar os pés dele! Isso foi por volta 1992 e o Minchetti já era um respeitável senhor, desses que costumamos ver, geralmente, jogando dominó em praças, pois bem, ele não só assumiu o papel de guia e nos mostrou o caminho correto para o Grotão, como subiu com a gente até o topo da Pedra Bonita com uma agilidade invejável!

Antes disso porém, apontou para uma moça que participava do grupo e afirmou que ela estava sobre uma mina d'água em que um amigo dele havia feito uma declaração de amor, várias décadas atrás! Diante do espanto geral, pois o terreno estava um pouco úmido, mas não se via sinal de uma mina cimentada ali, já que estava completamente coberto de folhas, então, para admiração de todos nós, o Minchetti afastou as folhas com as mãos e, aos poucos apareceu um quadradinho feito de cimento - de onde minava um pouco de àgua - e entre as duas letras que eram as iniciais do casal apaixonado (eu realmente não lembro quais eram) havia um coração desenhado. Depois disso todos, incluisive eu, que não conheciam aquele lendário montanhista, o olharam com o respeito que ele merecia.

Muitas vezes depois desse episódio, eu o vi em várias ocasiões, sempre nas trilhas, às vezes ele estava acompanhado, porém, a maior parte das vezes eu o via sozinho, como nessa vez, no Grotão.

Numa dessas caminhadas que Mincetti fez, aconteceu o inevitável e o grande montanhista deixou as nossas trilhas. Ele se foi fazendo o que realmente gostava e o Parque Nacional da Tijuca, reconhecendo a importância do grande montanhista que se foi, o homenageou com essa placa, que tem os seguintes dizeres:

Um Homem e a Montanha
Em 12 de Abril de 2008,
Neste local faleceu Raimundo Luiz Minchetti, o maior especialista da Floresta da Tijuca e montanhista renomado.
"O único que conhecia o significado preciso da palavra montanha, pois talvez nela tenha encontrado a inteligência superior que se revela na harmonia e na beleza da natureza."
É com justificado orgulho que o Parque Nacional da Tijuca homenageia o homem que encontrou sua vida nas montanhas.
Rio de Janeiro, 06 de julho de 2008.

Nos grupos de trilheiros e caminhantes diziam que Minchetti tinha o mapa da Floresta dentro de sua cabeça, e eu presenciei isso naquela extrordinária manhã de 1992.

Veja também: Floresta da Tijuca - Setor B, Floresta da Tijuca - Setor D, Pico da Tijuca - (Parque Nacional da Tijuca)

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Foto: Vinício Antônio Silva. Placa Homenageando Minchetti - Floresta da Tijuca, Setor A. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Ecológico (Ecoturismo)