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sábado, 7 de janeiro de 2012

Museu da República - (Catete)

Postagem Número 50!

O prédio onde hoje está situado o Museu da República foi construido entre os anos de 1858 e 1867, propriedade do fazendeiro e comerciante de café Antonio Clemente Pinto, o Barão de Nova Friburgo. Desde que foi construido, o imóvel tornou-se um símbolo do enorme poder político e principalmente econômico exercido pela aristocracia escravocrata baseada na cultura do café.

Diversos artistas europeus consagrados somaram esforços na concepção estética do palácio.

Após 20 anos do falecimento do Barão de Nova Friburgo e sua esposa, no ano de 1889, o prédio foi comprado pela Cia Grande Hotel Internacional e posteriormente foi adquirido pelo Governo Federal, para substituir o Palácio do Itamaraty e ser a nova sede da Presidência da República.

A nova função do Palácio do Catete como sede republicana, trouxe reformas nos jardins e a instalação de luz elétrica no prédio o que favoreceu a execução de importantes eventos no Palácio.

O prédio foi tombado, juntamente com os jardins, no ano de 1938 pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, atualmente Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

É fato que o momento histórico que marcou de forma mais contundente o Palácio do Catete, foi o suicídio de Getúlio Vargas, ocorrido em 1954, impedindo de forma dramática uma crise política que acenava com a possibilidade de um golpe militar.

Desde que se tornou sede do poder executivo, pelo Palácio do Catete passaram 18 presidentes, sendo o último Juscelino Kubitschek, que efetuou a polêmica tranferência da Capital Federal para Brasília, ocorrida no dia 21 de Abril de 1950. O Palácio do Catete passou a ser Museu da República no dia 15 de Novembro de 1950.

Dividido em 3 andares a visita no museu mostra exposições de longa duração e outras temporárias.

Principais Dependências:

Térreo: Varanda, Salão Ministerial, Hall de Entrada e Hall da Escadaria.

No térreo se apresenta uma exposição permanente.

2º Andar: Salão Mourisco, Salão dos Banquetes, Salão Veneziano (ou Amarelo), Galeria dos Vitrais, Sala da Capela, Salão Pompeano, Salão Nobre e Salão Francês (ou Azul).

No 2º andar pode ser observado o mobiliário de época, esculturas, porcelanas, pinturas e lustres dos séculos 19 e 20.

3º andar:Quarto de Getúlio Vargas e Galeria da Clarabóia.

Aqui se priorizou a reconstituição do quarto de Getúlio Vargas, onde está exposto, inclusive, o pijama que Getúlio estaria vestindo ao se suicidar. Nas outras salas ficam expostos documentos, objetos e fotografias do acervo do Museu.

Jardins: Os jardins do Museu da República merecem, por si só, uma visita com olhar atento aos detalhes, seja nas diversas estátuas, seja nos laguinhos com patos, marrecos e gansos, seja na gruta artificial, ou no prédio da antiga “garage” do palácio.

Serviços: Arquivo Histórico, Biblioteca, Setor Educativo, Cursos, Cafeterias, Cinema, Livraria e Parque Infantil.

Acesso: A melhor forma de se chegar ao Museu da República é pelo Metrô, já que a estação Catete é praticamente em frente ao Museu.

Outros museus: Espaço Cultural da Marinha, Museu Aeroespacial, Museu de Arte Contemporânea (MAC - Niterói), Museu Nacional, Museu Naval

Veja também: Monumento a Estácio de Sá, Vídeos no You Tube

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Foto: Vinício Antônio Silva. Museu da República - Catete. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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“Levantemos a cidade que ficará por memória do nosso heroísmo e do exemplo de valor às vindouras gerações, para ser a rainha das províncias e o empório das riquezas do mundo”

ESTÁCIO DE SÁ - 1565

Vinício Antônio Silva é guia credenciado pela EMBRATUR e fotógrafo amador.

Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Cultural e Histórico

Igreja de São Francisco Xavier do Engenho Velho - (Tijuca)

A igreja foi fundada no ano de 1625, com participação do padre José de Anchieta e nesta época era uma edificação de dimensões muito mais modestas.

O "Engenho Velho" presente no nome da igreja faz referência ao engenho dos Jesuítas, os antigos proprietários das terras onde hoje está parte da Tijuca.

Conforme o tempo passou, a igreja foi ganhando importância e à medida que isso acontecia, reformas foram feitas com o objetivo de ampliar a edificação.

Na frente da igreja existe uma placa de mármore homenageando o Duque de Caxias, por ter recusado uma recepção organizada pelos fiéis da igreja: na ocasião Caxias preferiu que o dinheiro arrecadado fosse utilizado na reforma e na manutenção da igreja, e recusou as festas e honrarias em sua homenagem.

Para se chegar à igreja, hoje, o visitante deve passar por um corredor de palmeiras imperiais seculares, talvez quase tão antigas quanto as do Jardim Botânico, plantadas sobre um terreno onde, no passado, existia um cemitério, atualmente esse mesmo terreno funciona como um estacionamento.

Outras igrejas: Capela Mayrinck, Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, Catedral Presbiteriana, Igreja de Nossa Senhora da Candelária, Igreja de Nossa Senhora da Penna, Igreja de Nossa Senhora da Saúde, Igreja de São Francisco da Prainha, Igreja de São Sebastião e Santa Cecília, Igreja Presbiteriana de Rocha Miranda

Veja também: Vídeos no You Tube

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Foto: Vinício Antônio Silva. Igreja de São Francisco Xavier do Engenho Velho - Tijuca. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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“Levantemos a cidade que ficará por memória do nosso heroísmo e do exemplo de valor às vindouras gerações, para ser a rainha das províncias e o empório das riquezas do mundo”

ESTÁCIO DE SÁ - 1565

Vinício Antônio Silva é guia credenciado pela EMBRATUR e fotógrafo amador.

Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Histórico e Religioso

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Museu de Arte Contemporânea (MAC) - Niterói


Nessa primeira postagem d'O Bom do Rio falando sobre outra cidade, vou confessar duas coisas, são elas:
1) Acho que a arte, no século 20 teve uma decadência enorme.
2) Particularmente, não gosto muito do estilão do Niemeyer. Pronto, falei.

Em relação à primeira afirmação, continuo pensando assim, a arte do século 20 foi decadente. E todas as vezes que entro no MAC de Niterói eu confirmo isso em meus pensamentos.

Já em relação à segunda afirmativa, eu dou meu braço à torcer: Niemeyer se superou quando imaginou o prédio do MAC (e isso vale principalmente para o(s) engenheiro(s) que o tornou(aram) possível). O prédio é verdadeiramente uma obra-prima; a paisagem do Rio e Niterói ao fundo só somam ao projeto, claro!

A paisagem que se vislumbra do Mirante da Boa Viagem, onde está localizado o museu é privilegiada: Icaraí, Pão de Açúcar, Corcovado, Baía de Guanabara, um cenário imperdível.

A grande sacada é entrar no MAC e circular por ele, vendo Niterói e o Rio em vários ângulos. E, se interessar, veja as exposições também.

Ver também: Igreja de São Francisco Xavier

Outros museus: Espaço Cultural da Marinha, Museu Aeroespacial, Museu Nacional, Museu Naval

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Foto: Vinício Antônio Silva. Museu de Arte Contemporânea - MAC Niterói. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Vinício Antônio Silva é guia credenciado pela EMBRATUR e fotógrafo amador.

Pontos de Interesse: Niterói, Estado do Rio de Janeiro Turismo Cultural

Estádio Maracanã - (Maracanã)

O maior estádio do mundo foi construído para a Copa do Mundo de 1950, realizada no Brasil e vencida pelo Uruguai. Após essa estréia de desagradável lembrança, o Maracanã passou a sediar os jogos dos clubes cariocas, seja no Campeonato Estadual, seja no Campeonato Brasileiro.

Palco de jogos memoráveis, o Maracanã detém até hoje o recorde de ter o maior público em uma partida de futebol: 183.341 pessoas assistiram em 1969 a partida entre Brasil e Paraguai, pelas eliminatórias da Copa de 1970. E há quem jure que o público teria sido ainda maior...

Mas a grande especialidade do Maracanã é mesmo receber os clássicos entre os 4 Grandes do Rio, não importa qual seja o campeonato, a rivalidade entre os 4 pára a cidade e o epicentro é o Maracanã, ou melhor era... o estádio está em obras para sua segunda Copa do Mundo. E há quem jure que não vai dar tempo da obra ficar pronta até lá... O estádio que atualmente sedia as disputas entre os grandes do Rio é o Engenhão, mas isso já é outra história.

Veja também: Club de Regatas Vasco da Gama, O Verdadeiro Time do Povo

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Foto: Vinício Antônio Silva. Estádio Maracanã com Pico da Tijuca ao fundo - Maracanã. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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“Levantemos a cidade que ficará por memória do nosso heroísmo e do exemplo de valor às vindouras gerações, para ser a rainha das províncias e o empório das riquezas do mundo”

ESTÁCIO DE SÁ - 1565

Vinício Antônio Silva é guia credenciado pela EMBRATUR e fotógrafo amador.

Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Histórico e Memória Esportiva

Praça Afonso Viseu - (Alto da Boa Vista)

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A praça Afonso Viseu pode ser desconhecida por muitas pessoas, mas, para os adeptos de caminhadas é, talvez, a praça mais importante do Rio de Janeiro, afinal é nela que "se iniciam todas as trilhas da Floresta", há um certo exagero nessa afirmativa, mas, sem dúvida o ponto de encontro de quase todos os grupos de caminhadas é mesmo a "pracinha do Alto", como também é conhecida.

Para os que estão indo ao Setor A da Floresta pela primeira vez, a praça Afonso Viseu fica exatamente no ponto mais alto do Alto da Boa Vista. Não importa se está subindo pelo Itanhangá, vindo da Barra, Jacarepaguá ou Zona Sul (nesse caso a praça estará à sua esquerda); ou se está vindo pela Tijuca e demais bairros da Zona Norte (praça à direita): está subindo, e começou a descer a estrada, já passou pela Pracinha!

Um grande chafariz de pedra (foto) - meio encoberto pela vegetação, é verdade - funciona como local de referência e ponto de encontro dos diversos grupos. Outro ponto de referência da praça é um restaurante, também parcialmente encoberto pela vegetação.

Na pracinha há espaço para estacionar, embora haja outros lugares onde o estacionamento é permitido dentro da Floresta, o inconveniente, nesse último caso, é que a saída será por outro portão (Açude da Solidão), o que pode causar certa confusão para se encontrar novamente a estrada.

Novo! Os principais ônibus que passam pela Praça Afonso Viseu são as linhas 301 e 302, ambas fazem o trajeto Rodoviária Novo Rio (Santo Cristo) - Terminal Alvorada (Barra da Tijuca). A diferença é que, para quem vem da Barra da Tijuca, a linha 302 passa pela Praia da Barra, o que torna o percurso um pouco maior. A Praça Saens Peña na Tijuca e a Passarela da Barra são importantes pontos de referência por onde estes ônibus passam.

Veja Também: Ponte Job de Alcântara.


| Mapa da Praça: (Abaixo) | Mapa Terminal Alvorada (Para Quem Vem da Zona Oeste) | Mapa Passarela da Barra (Para Quem Vem das Zonas Oeste e Sul) | Mapa Rodoviária Novo Rio Para Quem Vem do Centro, Zonas Norte e Oeste e de Outros Municípios) | Mapa Praça Saens Pena (Para Quem Vem do Centro e das Zonas Norte e Sul) |

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Foto: Vinício Antônio Silva. Praça Afonso Viseu - (Alto da Boa Vista) - Floresta da Tijuca, Setor A. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Ecológico (Ecoturismo) e Histórico

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Trem do Samba (Central do Brasil - Oswaldo Cruz)


Todos os dias Dois de Dezembro comemora-se o Dia do Samba em Oswaldo Cruz. A data foi escolhida por ter sido o dia em que Ary Barroso pisou pela primeira vez na Bahia.

O Trem do Samba comemora esse dia refazendo o trajeto que Paulo da Portela (portelense histórico e morador de Oswaldo Cruz), fazia décadas atrás com outros sambistas. A idéia deu tão certo que há mais de 15 anos o Trem do Samba sai da Central do Brasil e vai até a estação de Oswaldo Cruz (foto), lotado de sambistas.

No bairro basta escolher a roda de samba que quiser: há dezenas. Algumas já no bairro vizinho, Madureira. É possível, por exemplo, assistir a Velha Guarda da Portela, há poucos metros de distância, se apresentando em uma mesa de bar com uma informalidade incomum em outras ocasiões.

A data comemorativa cresce a cada ano e já não se limita apenas ao dia Dois de Dezembro, atualmente há shows durante vários dias.

Para quem gosta de boa música e de graça O Trem do Samba em Oswaldo Cruz é imperdível.

Veja também: Ainda sobre Subúrbios, Pedra do Sal, Sambódromo

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Foto: Vinício Antônio Silva. Chegada de mais um Trem do Samba - Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Cultural

Pedra do Sal - (Gamboa)

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A Pedra do Sal, na àrea portuária do Rio de Janeiro é reconhecida como o berço do Samba no Rio, onde, segundo conta a história, João da Baiana criou o ritmo que acabou se tornando o mais representativo de nosso país.

Antes dos aterros, que foram feitos ao longo do século 20 na Baía de Guanabara, essa era uma àrea bem próxima ao mar e, nesses degraus esculpidos na rocha, estivadores descarregavam durante o dia fardos de sal, daí a origem do nome do lugar. Durante a noite, porém, os mesmos estivadores se reúniam em rodas de batucada que acabaram por originar o samba carioca.

Hoje, continuam ocorrendo rodas de samba na Pedra do Sal, sempre às segundas-feiras; além de outras celebrações ligadas à cultura afro-brasileira. Pedra do Sal: Um lugar histórico que preserva as suas raízes.

Aqui o samba nasceu!

Largo João da Baiana, Gamboa.

Veja também: Fortaleza da Conceição, Escada do Pico da Tijuca, G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel, G.R.E.S. Portela, Negros 2, Sambódromo, Trem do Samba - Oswaldo Cruz

Arredores: Igreja de Nossa Senhora da Saúde, Igreja de São Francisco da Prainha

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Foto: Vinício Antônio Silva. Pedra do Sal - Saúde. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Histórico e Cultural

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro - (Glória)

A igreja é um marco do período colonial e chama a atenção com o seu formato octogonal, já o interior apresenta painéis de azulejos feitos pelo Mestre Valentim, importante artífice dos séculos 18 e 19, que deixou suas obras em diversas igrejas e em outros prédios e monumentos do Rio.

Durante o século 19, após a chegada da Família Real portuguesa ao Brasil, o Outeiro passou a ser a igreja preferida pela mesma. Desde 1819 todos os descententes da familia Bragança, nascidos no Brasil, são consagrados no Outeiro da Glória. Essa predileção ficou manifesta na outorga efetuada em 1849, por D. Pedro II, que mandou acrescentar o título de "imperial" à Irmandade que administra a igreja, desde então a denominação oficial da referida irmandade ficou sendo: Imperial Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Outeiro.

Anexo à igreja, na parte de trás encontra-se um Museu de Arte Sacra.

Praça Nossa Senhora da Glória, 135 - Glória.

Outras igrejas: Capela Mayrinck, Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, Catedral Presbiteriana, Igreja de Nossa Senhora da Candelária, Igreja de Nossa Senhora da Penna, Igreja de Nossa Senhora da Saúde, Igreja de São Francisco da Prainha, Igreja de São Sebastião e Santa Cecília

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Foto: Vinício Antônio Silva. Outeiro da Glória - Glória. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Igreja de Nossa Senhora da Candelária - (Centro)

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No coração do Centro do Rio encontra-se a impressionante Igreja da Candelária, que segundo conta a história, teria se originado como uma pequena capela. Essa capela teria sido erguida como pagamento de uma promessa, feita por um casal sobrevivente de um naufrágio. Em 1609 a capela já estava no mesmo lugar da igreja atual.

A Candelária, como é mais conhecida, foi bastante ampliada após uma série de reformas, sendo reinaugurada em 1811, com a presença de D.João VI.

A Igreja da Candelária sempre esteve em uma posição estratégica no Centro do Rio: a igreja é voltada para a Baía de Guanabara, que à época de sua construção, era a principal porta de entrada do Rio de Janeiro. Atrás dela, atualmente encontra-se a Avenida Presidente Vargas, uma das principais vias de acesso ao Centro.

A cúpula, uma das marcas visuais mais marcantes da igreja, só foi concluída em 1877, é coberta com pedra de lioz portuguesa.

Por dentro, a Candelária não é menos impressionante: há vitrais alemãs, pinturas murais e as impressionantes portas de bronze, feitas pelo escultor portugues Teixeira Lopes, colocadas na igreja em 1901.

Junto com o Centro Cultural Banco do Brasil, Casa França-Brasil, e o Espaço Cultural dos Correios, a Candelária faz parte do chamado Corredor Cultural, parte do Centro do Rio onde a qualidade dos espaços culturais é notável.

A Candelária, pelo conjunto de artífices que contribuíram em sua construção, pela sua arquitetura neoclássica marcante e pela sua importância na história da cidade (vale lembrar que muitos comícios e manifestações ocorridos no Centro têm como ponto de concentração e partida a Igreja da Candelária). Por tudo isso, a igreja tornou-se um ponto de referência cultural, social e político quase tão importante quanto o marco religioso que efetivamente é.

Outras igrejas: Capela Mayrinck, Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, Catedral Presbiteriana, Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, Igreja de Nossa Senhora da Penna, Igreja de Nossa Senhora da Saúde, Igreja de São Francisco da Prainha, Igreja de São Sebastião e Santa Cecília

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Foto: Vinício Antônio Silva. Igreja de Nossa Senhora da Candelária - Centro. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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A Face do Imperador - (Floresta da Tijuca, Setor C)

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A Face do Imperador, também chamada por alguns como a Cabeça da Esfinge, é um dos grandes mistérios da Pedra da Gávea e um dos seus principais motivos para atrair, todos os anos, as milhares de pessoas que sobem a cansativa trilha que leva ao seu topo.

É quase impossível subir pela trilha e resistir ao apelo de fotografar esse monumento natural (apesar de muitas pessoas acreditarem firmemente que ele tenha sido obra do homem). As lendas em torno da Pedra da Gávea em geral e da esfinge em específico, algumas falam de fenícios, outras de discos voadores, podem até dividir as opiniões. O que ninguém discute é que da Pedra da Gávea se tem uma extraordinária visão da cidade.

Ao subir a Pedra da Gávea tenha certeza de estar com o preparo físico em dia, pois a subida é bem cansativa e há no trecho conhecido como a Carrasqueira um lance de escalada na rocha que pode representar uma certa dificuldade para algumas pessoas.

Veja também: Setor A, Setor B, Setor D, Parque Estadual da Pedra Branca

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Foto: Vinício Antônio Silva. Pedra da Gávea (Face do Imperador) - Floresta da Tijuca, Setor C. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Capela Mayrinck - (Floresta da Tijuca, Setor A)

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A simpática Capela Mayrinck, consagrada à Nossa Senhora da Conceição, foi construída em meados do século 19 e fazia parte de uma antiga fazenda de café cujo último proprietário foi o conselheiro Francisco Mayrinck. Atualmente é bastante procurada para a realização de casamentos.

Normalmente só há missas nos primeiros domingos de cada mes, nessas oportunidades a capela fica repleta de fiéis de diversos estilos: desde os que vem de casa arrumados para assistir ao culto, até os caminhantes (alguns sujos de lama, devido às, nem sempre evitáveis, quedas), que aproveitam para assistirem à missa.

A Capela Mayrinck possui cópias de tres telas de Candido Portinari (os originais estão guardados no Museu Nacional de Belas Artes). Os jardins ao redor foram projetados pelo paisagista Roberto Burle Marx.

Outras igrejas: Igreja de Nossa Senhora da Penna, Igreja de Nossa Senhora da Saúde, Igreja de São Francisco da Prainha, Igreja de São Sebastião e Santa Cecília

Veja também: Praça Afonso Viseu

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Foto: Vinício Antônio Silva. Capela Mayrinck - Floresta da Tijuca, Setor A. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Cachoeira das Almas - (Floresta da Tijuca, Setor A)

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A Floresta da Tijuca foi replantada com o objetivo principal de restabelecer o abastecimento de àgua no Centro do Rio de Janeiro, os Arcos da Lapa são um testemunho dessa época.

Ainda hoje as àguas de muitos rios da Floresta são captadas pela Cedae para fazer o abastecimento de alguns bairros ao redor da Floresta da Tijuca. Devido à esse fato, há vários rios e cachoeiras na Floresta da Tijuca onde o banho é proibido.

Felizmente, a proibição não alcança a Cachoeira das Almas (foto), uma queda d'àgua que, em dias quentes de verão, chega a ter congestionamentos tamanha é a procura de banhistas por uma vaga embaixo da cachoeira. Felizmente há vaga para todos.

A trilha de acesso para a Cachoeira das Almas é bem fácil e agradável, não exigindo muito esforço. Em cerca de 40 minutos de caminhada (a maior parte do trajeto é feito sob a sombra das àrvores), chega-se à Cachoeira das Almas, indiscutivelmente um dos recantos mais procurados da Floresta da Tijuca nos dias de Verâo.

Veja também: Floresta da Tijuca, Setor A, Setor B, Setor C, Setor D, Quatis!, Parque Estadual da Pedra da Pedra Branca

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Foto: Vinício Antônio Silva. Cachoeira das Almas - Floresta da Tijuca. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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domingo, 1 de janeiro de 2012

Quatis! - (Floresta da Tijuca)

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Dificilmente haverá, entre os animais da Floresta da Tijuca, algum que seja mais simpático do que o quati. Reintroduzido há aproximadamente 15 anos na Floresta, os quatis rapidamente "roubaram a cena" e se tornaram frequentadores habituais das praças e recantos destinados para churrascos e lanches.

Porém, apesar de muito simpático, o quati, é bom lembrar, é um animal não domesticado, sendo, eventualmente, portador de doenças. Também vale lembrar, que não devemos alimentar esses animais, pois a alimentação industrializada é comprovadamente prejudicial aos animais silvestres.

Infelizmente, o quati parece ter se "humanizado" mais que o previsto: é muito comum ver bandos inteiros abrindo lixeiras e catando restos de comida. Não raro podem ser vistos comendo e lambendo plásticos. Lamentável.

Também não é dificil ver famílias de quatis parando o trânsito nas estradas do Parque da Tijuca ao atravessarem de um lado para outro.

O quati é um animal muito inteligente e, às vezes, é possível observar um macho adulto balançando galhos para derrubar cambucás, uma frutinha amarela, para fêmeas e filhotes pegarem no chão.

A prática de "arrastões" é outra atividade comum entre quatis com um maior nível de audácia, não confundir com "má índole": um ou dois quatis distraem as pessoas enquanto diversos outros (devidamente escondidos), aguardam a melhor oportunidade para roubarem qualquer alimento deixado sem observação. Dependendo até abrem o zíper das mochilas para roubarem o que houver dentro!

Então em relação ao quati o conselho é: curta o quati, mas cuidado com ele!

Veja também: Veja também: Floresta da Tijuca, Setor A, Setor B, Setor C, Setor D, Parque Estadual da Pedra Branca

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Foto: Vinício Antônio Silva. Quatis no estacionamento da Floresta da Tijuca - Floresta da Tijuca. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Fábrica Bangu - (Bangu)

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A Companhia Progresso Industrial do Brasil (CPIB), mais conhecida como Fábrica Bangu instalou-se no mesmo terreno onde se localizava a histórica Fazenda Bangu, que, desde o século 18, era a principal dos arredores, ao ponto de nomear o atual bairro.

Construída no final do século 19, a fábrica trouxe ao bairro um desenvolvimento sem equivalente em toda a Zona Oeste e comparável apenas com o do Centro do Rio. Isso no começo do século 20, não era pouca coisa.

Os melhoramentos efetuados em Bangu pela CPIB incluíram desde a abertura de ruas, geração de energia elétrica e distribuição de àgua, até a venda de casas financiadas para os seus funcionários e a construção da primeira igreja católica do bairro: a Igreja de Santa Cecília e São Sebastião. O Bangu Atlético Clube, o simpático clube duas vezes campeão estadual, também foi criado com ajuda da Fábrica. Aliás, é praticamente certo que a primeira partida de futebol ocorrida em solo nacional tenha ocorrido no terreno da fábrica (hoje um estacionamento), entre operários brasileiros e técnicos e engenheiros ingleses.

O auge da fábrica se deu nos anos 40, 50 e 60 do século 20, quando foi incontestavelmente a maior fábrica de tecidos do mundo. Para promover o lançamento de tecidos a fábrica instituiu os desfiles de modas, alguns eram realizados no Copacabana Palace.

A emblemática fachada em tijolos aparentes, presentes na igreja, no clube, nas casas das vilas operárias (cada vez mais raras de se ver com as características originais) e na própria fábrica era uma marca da arquitetura fabril inglesa de fins do século 19. Em Bangu é relativamente comum referir-se a essas construções como tijolinhos.

A fábrica faliu nos anos 90. Ficou fechada durante mais de uma década e hoje funciona como shopping center, o Shopping Bangu, que preservou a fachada original da fábrica e trouxe um novo fôlego à economia do bairro.

Em tempo, Bangu significa "sombreado" em tupi-guarani: o bairro fica em um fundo de vale entre os Maciços do Mendanha (ou Gericinó) e da Pedra Branca.
Em determinadas horas o sol projeta a sombra dessas montanhas sobre o vale dando sentido então ao nome escolhido pelos índios.

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Foto: Vinício Antônio Silva. Prédio da Fábrica Bangu (detalhe) Atual Bangu Shopping - Bangu. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Histórico

Museu Aeroespacial do Campo dos Afonsos - (Sulacap)

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O Museu Aeroespacial está localizado em uma àrea coberta de 15.000 m², que compreende um prédio principal de dois andares onde estão expostas o acervo e as coleções dos primeiros aviadores, além das aeronaves que fizeram parte do primórdio da aviação, como o Demoiselle e o 14 Bis, ambos desenvolvidos pela pesquisa de Santos Dumont, e há, além disso, a exposição de uma coleção de equipamentos e armamentos aéreos.

Ao longo do prédio principal, há 5 hangares consecutivos em que estão expostos cerca de 70 aeronaves e maquinários auxiliares, muitos deles pertencentes à I e II Guerra Mundiais, o Museu Aeroespacial, por seu acervo, é considerado hoje como um dos mais importantes do mundo.

Do lado de fora do museu também existem aviões expostos (foto) e, no Dia do Aviador, o Museu organiza uma festa com direito à espetáculo dado pela Esquadrilha da Fumaça.

Outros museus militares: Espaço Cultural da Marinha, Ilha Fiscal, Museu Naval

Outros museus: Museu de Arte Contemporânea - (MAC Niterói)

Arredores: Vila Militar

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Foto: Vinício Antônio Silva. Museu Aeroespacial - Sulacap. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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“Levantemos a cidade que ficará por memória do nosso heroísmo e do exemplo de valor às vindouras gerações, para ser a rainha das províncias e o empório das riquezas do mundo”

ESTÁCIO DE SÁ - 1565

Vinício Antônio Silva é guia credenciado pela EMBRATUR e fotógrafo amador.

Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Equipamentos e materiais militares e Turismo Histórico

Fonte Wallace - (Santa Cruz)

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Poucas pessoas sabem disso, mas depois de São Cristóvão, Santa Cruz (Zona Oeste do Rio de Janeiro) é o bairro que possui a maior herança do período imperial. Em São Cristóvão o fato da Família Imperial residir no Palácio da Quinta da Boa Vista, atual Museu Nacional, permitiu uma concentração de benfeitorias que permanecem ainda hoje. Já em Santa Cruz isso ocorreu devido ao fato da antiga Fazenda dos Jesuítas ter sido desapropriada e transformada na Fazenda Imperial de Santa Cruz. A Família Imperial ocasionalmente visitava a Fazenda de Santa Cruz e isso trouxe algumas construções e melhorias que até hoje podem ser vistas.

Uma das marcas desse período mais interessantes é a Fonte Wallace, feita em ferro fundido na França e com mais dois exemplares exatamente iguais na cidade: uma na Floresta da Tijuca e outra no Parque da Cidade, das três Fontes Wallace do Rio de Janeiro, a melhor conservada é justamente a de Santa Cruz, instalada em uma pracinha perto do centro do bairro e frequentada por skatistas, é a única das três fontes que ainda funciona.

Existem outras construções interessantes desse período em Santa Cruz, falarei sobre elas em outras oportunidades.

Fonte Wallace de Santa Cruz: Praça Dom Romualdo, próximo ao centro do bairro.

Veja Também: Floresta da Tijuca Setor A, Quinta da Boa Vista

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Foto: Vinício Antônio Silva. Fonte Wallace - Santa Cruz. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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“Levantemos a cidade que ficará por memória do nosso heroísmo e do exemplo de valor às vindouras gerações, para ser a rainha das províncias e o empório das riquezas do mundo”

ESTÁCIO DE SÁ - 1565

Vinício Antônio Silva é guia credenciado pela EMBRATUR e fotógrafo amador.

Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Histórico e Cultural