Museu Nacional da Quinta da Boa Vista - (São Cristóvão)

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Situado dentro da Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, o Museu Nacional, antiga residência da Família Imperial, reúne a maior coleção científica da América Latina, apresentando, entre outros itens: fósseis, múmias e minerais que foram recolhidos ao longo do século 19, compondo um acervo variado que tem sua origem em diversas partes do Brasil e do mundo. Esse tipo de coleção foi muito comum no passado e era geralmente classificado como História Natural.

Hoje em dia o Museu Nacional é administrado pela UFRJ, que ali ministra cursos de pós-graduação em àreas como Antropologia, Geologia e Paleontologia.

O Prédio onde hoje está o Museu Nacional, testemunhou eventos importantes da história brasileira ao longo do século 19: foi residência da Família Real entre 1808 e 1821, da Família Imperial de 1822 até 1889, foi palco da primeira Assembléia Constituinte Republicana entre os anos de 1889 e 1891 e a partir de 1892 é a sede do Museu.

Um detalhe curioso é que à frente do Museu encontra-se enterrada uma cápsula do tempo, contendo um documento importante para a cultura no Brasil, e que deverá ser desenterrada em 2022. Quem viver verá do que se trata!

Veja Também: Museu de Arte Moderna - (MAC Niterói), Museu Naval, Paço Imperial

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Foto: Vinício Antônio Silva. Museu Nacional com estátua de D. Pedro II à frente - Quinta da Boa Vista. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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“Levantemos a cidade que ficará por memória do nosso heroísmo e do exemplo de valor às vindouras gerações, para ser a rainha das províncias e o empório das riquezas do mundo”

ESTÁCIO DE SÁ - 1565

Vinício Antônio Silva é guia credenciado pela EMBRATUR e fotógrafo amador.

Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Histórico e Cultural

Parque Lage - (Jardim Botânico)

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O Parque Lage, àrea verde na Zona Sul do Rio, bem próximo do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, passou um longo período de total abandono, se revela hoje como uma boa opção de contato com a natureza.

O prédio em estilo eclético, foi a residência da família Lage. E ali funciona hoje, a Escola de Artes Visuais (EAV), que oferece cursos de pintura e técnicas afins. O vasto terreno passou a ser administrado pela prefeitura da cidade desde 1976, mas a boa conservação do Parque como um todo só se deu bem mais recentemente.

Nos jardins do Parque Lage há lagos e rios, parque com brinquedos infantis, um aquário feito em argamassa com várias espécies de peixes e a réplica de uma torre medieval no meio da mata (foto), também é dos jardins do Parque Lage que se inicia uma trilha (muito pesada, é bom que se diga) para o alto do Corcovado.

Veja também: Floresta da Tijuca, Jardim Botânico, Parque Estadual da Pedra Branca, Vídeos no You Tube

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Foto: Vinício Antônio Silva. Torre Medieval - Parque Lage. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Vinício Antônio Silva é guia credenciado pela EMBRATUR e fotógrafo amador.

Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Ecológico (Ecoturismo) e Cultural

Barra - (Barra da Tijuca)

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A Barra da Tijuca é o bairro que possui a primazia de ter a maior praia do Rio de Janeiro, com cerca de 18 km de orla.

Dos bairros litorâneos cariocas, a Barra (juntamente com o Recreio dos Bandeirantes) teve sua urbanização bem mais recentemente do que os bairros da Zona Sul do Rio. Isso por si só, garantiu um processo de ocupação muito diferente do existente na Zona Sul, com a presença maciça de grandes condomínios residenciais com excelente infraestrutura de comércio e serviços (muitos deles são praticamente minicidades) e uma variedade de shopping centers sem igual em nenhum outro bairro carioca. Ao mesmo tempo, o Largo da Barra, a parte mais antiga do bairro, ainda continua com um certo jeito de bairro pacato da Zona Oeste. O mesmo fenômeno acontece na praia, que, por suas dimensões consideráveis, apresenta trechos que são frequentados preferencialmente por grupos específicos como surfistas, famílias, kite surfistas etc.

Durante o Carnaval, a Banda da Barra desfila na orla, e um de seus símbolos é um ícone do Rio, mas que, ironicamente, nunca chegou a circular (de verdade) nas ruas da Barra: o bondinho (foto). De qualquer forma é bem diferente ver a réplica do bonde da Banda da Barra parado bem de frente ao mar.

Ver também: Cidade da Música

Sobre bondes ver também: Arcos da Lapa, Vila Militar.

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Foto: Vinício Antônio Silva. Bonde da Banda da Barra - Barra da Tijuca. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.

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Vinício Antônio Silva é guia credenciado pela EMBRATUR e fotógrafo amador.

Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Praia

Vila Militar - (Vila Militar)

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A Vila Militar é um conjunto de quartéis do Exército situado na Zona Oeste do Rio de Janeiro, entre os bairros de Deodoro e Magalhães Bastos. Sua principal via é a Avenida Duque de Caxias, que originalmente era em pista dupla, hoje
uma de suas pistas serve como ciclovia e pista de caminhada e corrida, não só para os militares, mas para a população em geral.

As origens da Vila Militar remontam ao início do século 20. Uma de suas características mais marcantes é a arquitetura apresentada por muitos de seus quartéis e das casas de oficiais, dois castelos se sobressaem na paisagem, um está plataforma da estação da Villa Militar e o outro no Batalhão Escola de Comunicações.

O conjunto de quartéis da Vila Militar contitui o maior agrupamento de organizações militares do Exército em todo o Brasil, estima-se que haja um efetivo de aproximadamente 60.000 militares na Vila.

A existência de instalações esportivas de boa qualidade, principalmente nos esportes eqüestres, tornaram a Vila Militar uma das sedes dos Jogos Panamericanos de 2009 e a principal sede dos Jogos Mundiais Militares de 2011.

Próximo à estação de trem existe uma grande praça com um simpático coreto (um dos poucos que restam no Rio), essa praça durante os Jogos Militares foi um local de integração entre as diversas delegações ali presentes.

Para quem gosta de história e curiosidades, há em exposição (como se fosse um monumento) um bonde original, do principio do século 20, no canteiro entre as duas pistas. Pouca gente sabe, mas os bondes chegaram até a Zona Oeste do Rio e esse bondinho da Vila Militar (foto) atesta esse fato. Outro testemunho dos bondes da Zona Oeste é a antiga garagem de bondes da Estrada do Mato Alto, em Campo Grande, mas isso já é uma outra história.

Arquitetura e artefatos militares ver também: Espaço Cultural da Marinha, Ilha Fiscal, Museu Naval

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Foto: Vinício Antônio Silva. Bonde antigo da Zona Oeste - Vila Militar.
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Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Histórico, Arquitetura e Artefatos Militares

Jardim Botânico - (Jardim Botânico)

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O Jardim Botânico do Rio de Janeiro foi inaugurado por D.João VI em 13 de Junho de 1808, constitui hoje uma das grandes àreas verdes e de lazer da cidade, além disso é considerado como um dos mais importantes do mundo.

Em seu interior se encontram mais de 8.000 espécies diferentes de vegetais, sendo considerado um Museu Vivo. Além disso possui diversas intervenções para torna-lo ainda mais agradável, como chafarizes, estátuas e fontes

Setores Importantes do Jardim Botânico:

Jardim Sensorial: Destinado à inclusão das pessoas especiais, é orientado para fornecer sensações táteis, olfativas e auditivas.

Cactário e Bromeliário: Reúnem dezenas de exemplares diferentes dessas plantas, com espécies nativas do Brasil e do exterior.

Orquidário: Apresenta 2 exposições anuais, com vendas de orquídeas, foi adotado por um reconhecido designer de jóias do Rio.

Veja também:

Floresta da Tijuca, Parque Estadual da Pedra Branca, Parque Lage

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Foto: Vinício Antônio Silva. Aléia das Palmeiras Imperiais - Jardim Botânico.
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Vinício Antônio Silva é guia reconhecido pela EMBRATUR e fotógrafo amador.

Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Histórico e Ecológico (Ecoturismo)

Arcos da Lapa - (Centro)

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Os Arcos da Lapa foram originalmente construídos para abastecer o Centro do Rio de Janeiro com agua. A obra é considerada a mais importante que foi feita no Brasil em todo o século 18. Construído entre os anos de 1744 e 1750, em estilo romano com 42 arcadas duplas, trazia água da Serra da Carioca para um chafariz que existia no atual Largo da Carioca.

Atualmente é usado como parte do trajeto do bonde de Santa Teresa (temporariamente suspenso) e faz parte do cenário de efervescência cultural da Lapa, além de ser um dos símbolos inegáveis da identidade carioca.

Veja também outros aquedutos da cidade: Aqueduto da Colônia Juliano Moreira, Aqueduto da Pedra Branca
Outros bondes: Barra da Tijuca, Vila Militar

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Foto: Vinício Antônio Silva. Arcos da Lapa à Noite - Lapa. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Paço Imperial - (Centro)

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Situado no histórico terreno na Praça XV, o Paço Imperial foi erguido em 1743, originariamente foi a casa dos Vice-Reis do Brasil, após a chegada da Corte de D. João VI, o Paço Imperial foi respectivamente a sede do Reinado e do Império. Por ocasião da proclamação da República, tornou-se a sede dos Correios.

Foi de uma das janelas do Paço, que D. Pedro I fez a célebre declaração do "Fico".

Após diversas reformas o Paço Imperial funciona hoje como um importante Centro Cultural da cidade, com amplo espaço para exposições, além de restaurante, livraria e cafeteria.

Veja também nos arredores: Espaço Cultural da Marinha, Ilha Fiscal, Museu Naval,

E também: Casa França-Brasil, Centro Cultural Banco do Brasil, Centro Cultural Caixa, Espaço Cultural do Correios, Museu Aeroespacial, Museu Nacional, Palácio Guanabara

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Foto: Vinício Antônio Silva. Paço Imperial - Centro. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Espaço Cultural da Marinha - (Centro)

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Na Praça XV, entre a Estação das Barcas e o 1º Distrito Naval (conglomerado de quartéis da Marinha próximo à Praça Mauá), encontra-se o Espaço Cultural da Marinha, um espaço com variadas possibilidades de se conhecer um pouco da história e dos equipamentos navais brasileiros.

No amplo edifício, que no passado pertenceu ao Lloyd Brasileiro, encontra-se a Galeota de D. João VI, que impressiona pelo tamanho. Movida a remo, era usada em passeios e solenidades da Família Real na Baía de Guanabara.

Na parte externa encontram-se abertos para visitação um navio, um submarino (não indicado para claustrofóbicos), um helicóptero e (o melhor de todos) uma réplica (em escala real) de caravela (foto) da época dos Descobrimentos. Todos esses meios de transportes navais merecem uma visita, mas a caravela é uma aula de História. Alguns manequins vestidos com roupas de época fornecem uma noção de como eram as condições de vida dentro da embarcação. Há paineis que explicam as etapas da expansão marítimaa que as caravelas possibilitaram à Europa.

O Rebocador Laurindo Pitta, a mais antiga embarcação da Armada ainda em funcionamento, realiza passeios pela Baía da Guanabara.

Observar o Espaço Cultural da Marinha de determinados ângulos é como viajar pelo tempo e testemunhar uma caravela do século 16 ao lado de um submarino
da 2ª guerra é uma experiência que só aqui é possível.

Por tudo isso o Espaço Cultural da Marinha, constitui uma excelente opção de passeio para pessoas de todas as idades.

Veja também: Museu da República, Museu de Arte Contemporânea - (MAC Niterói), Museu Naval, Ilha Fiscal, Paço Imperial, Vila Militar

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Foto: Vinício Antônio Silva. Caravela do Descobrimento - Espaço Cultural da Marinha - Centro. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Ilha Fiscal - (Centro)

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Muitas fontes afirmam que a Catedral Presbiteriana, é a única construção em estilo Neogótico no Centro do Rio de Janeiro, isso parcialmente é verdadeiro se desconsiderarmos a Ilha Fiscal, que atualmente é ligada ao continente por uma ponte. O castelo neogótico cujas formas podem ser apreciadas ainda na Praça XV, no Espaço Cultural da Marinha ou ao se pegar uma barca para Niterói, é bastante conhecido por ter sido o palco do último baile promovido pela Família Imperial no Brasil, alguns dias antes da proclamação da República.

No passado a sua visitação era proibida, por sediar um quartel da Marinha, hoje porém, é possível visitar a Ilha Fiscal de barco (Rebocador Laurindo Pitta, a mais antiga embarcação em funcionamento da Marinha Brasileira) ou de ônibus. Em ambos os casos a partida se dá no Espaço Cultural da Marinha.

Na Ilha Fiscal guias contam a história do último baile do Império e pode ser observada o incrível trabalho realizado nas pedras que compõem a estrutura do edifício, especialmente na escadaria. Vale a pena observar os vitrais e o trabalho em marchetaria executado no assoalho.

Veja também Museu de Arte Contemporânea - (MAC Niterói), Museu Naval, Paço Imperial

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Foto: Vinício Antônio Silva. Detalhe do Castelo da Ilha Fiscal - Centro. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Museu Naval - (Centro)

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Mantido pela Marinha do Brasil e instalado em um prédio centenário no Centro do Rio, o Museu Naval, apresenta uma exposição permanente (O Poder Naval na formação do Brasil) onde são mostrados fatos relacionados com a atuação da Marinha, ao longo do tempo, na defesa do Brasil e na pesquisa oceanográfica.

Após uma reformulação dos itens expostos, o salão central do Museu Naval passou a apresentar um móbile pendurado no teto com várias gaivotas que circulam sobre a cabeça dos visitantes, causando um efeito interessante, já no chão é possível ver, através de vidros, minas marítimas, torpedos e outros aparatos usados por navios de guerra.

Para quem gosta de história é uma boa opção, pois há muitos textos relatando diferentes períodos históricos.

Outra sala que poderá agradar, é a das réplicas em escala de navios, atuais e do passado, que ocupam um mezanino o destaque é a réplica do navio "Cisne Branco" que apresenta grande riqueza de detalhes.

Por fim há a importância da Marinha na vigilância da região do pré sal brasileiro, uma região maior que a Floresta Amazônica.

Uma curiosidade: é possível pegar em uma bola de canhão e verificar, literalmente, o peso da mesma. Não é nada leve!

Veja também Museu de Arte Contemporânea - (MAC Niterói), Ilha Fiscal e Espaço Cultural da Marinha.

Rua D. Manoel, 15, Centro.

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Foto: Vinício Antônio Silva. Museu Naval - Centro.
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